sexta-feira, 1 de julho de 2011

A juventude mostra a que veio

Juventude e cinema sempre andaram juntos. É nessa fase da vida que a gente 
forma a nossa identidade e desejamos conquistar um espaço no mundo.

Justamente por isso, existe uma influência tão grande do cinema, que oferece os modelos a serem seguidos. O início do rock’n’roll nos anos 1950, o movimento hippie, os embalos de sábado a noite... Hoje vamos falar de tendências que marcaram os jovens, determinando pensamentos, atitudes e aparência!

Nossa juventude transviada
Os anos 1950 foram marcados por muitas transformações para a juventude. Aliás, foi justamente nessa década que ela começou a firmar-se realmente como uma faixa etária, em que ainda não somos adultos, mas já deixamos para traz os traços de criança. Antes da Segunda Guerra Mundial, os ídolos eram adultos; mas nos anos 1950, surgem ícones jovens, atuando como modelos de conduta. É a criação de uma nova cultura pop.

Um Bonde Chamado Desejo (1951) e Juventude Transviada (1955) não pouparam esforços para traçar um perfil dos jovens da época – no que diz respeito ao comportamento e também à aparência. Novas roupas, nova maquiagem, novo comportamento. As moças bem comportadas, que gostavam das saias de Dior, com cintura bem marcada, passaram agora a preferir outro estilo: calças cigarrete, num prenúncio de liberdade.

A rebeldia de Jim Stark, vivido pelo incomparável James Dean, perpassa atitudes, pensamento e roupas. A calça jeans justa, a camiseta branca e a jaqueta vermelha de Dean tornaram-se peças imediatamente associadas ao universo jovem. Os trajes de Judy (Natalie Wood), mocinha da história, são representativos: uma camisa simples e uma saia na altura dos tornozelos. 



James Dean morreu aos 24 anos, após ter participado de três grandes sucessos: Vidas amargas (1955), Juventude Transviada (1955) e Assim caminha a humanidade (1956). Dean era uma figura perturbadora e que encantava a qualquer um, seja homem ou mulher. Seus papéis tinham muito a ver com sua real personalidade e experiência de vida. Rebeldia, independência e ousadia eram muito bem representadas nas histórias que ele viveu nas telonas. Uma prova de que os valores haviam caído por terra e de que era preciso criar novos.


O Flower Power, moda alegre 
Com estampas florais, bijuterias étnicas e roupas artesanais, esse novo momento da moda pregou a liberdade. O filme Hair (1979), com roteiro baseado no espetáculo homônimo da Broadway, mostrava bem esse cenário da ideologia hippie, que influenciava diretamente o vestuário das pessoas. Tudo paz e amor, tanto na cabeça das pessoas, quanto no visual!


Os embalos, exageradamente brilhantes
É o início da era das discotecas. Os Embalos de Sábado à Noite (1977) e Grease – Nos Tempos da Brilhantina (1978) levaram o astro John Travolta ao ápice do sucesso. Se no início dos anos 1970, a moda era sapato plataforma e calça boca-de-sino, John Travolta surgiu com um novo visual: era aquele que se usava nas ruas e nas discotecas. O cinema, então, levou milhares de pessoas a adotarem um visual de glamour, com excesso de brilho. O exagero e a ostentação foram marcas registradas. As cores eram sempre vibrantes e chamativas e o estilo “vida saudável” levava todos às academias de ginástica. No Brasil, a novela Dancing Days entrou na onda e também espalhou brilho!



[continua!]

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