terça-feira, 28 de junho de 2011

Criando estrelas

Desde o início do século, o cinema criou suas estrelas, 
destacando a beleza, a elegância o charme

Hoje você vai conhecer algumas atrizes que se transformaram, quebraram tabus e continuam, até hoje, como referência no mundo da moda.

Greta Garbo e sua beleza recriada
Ao chegar a Hollywood, Greta Garbo, gorducha, cabelos crespos e quase dentuça, não se adaptava aos padrões. Maaas, algum tempo depois, estava reformulada! Perdeu peso, os dentes foram alinhados, escureceu o entorno dos olhos e alisou os cabelos. Esse fato mostra direitinho o que o cinema faz: sob os cuidados de profissionais, as atrizes aprendem a andar, cantar, falar. Aprendem a ser estrelas. Em Os Proscritos (1926), público e críticos ficaram hipnotizados pelo desempenho e beleza de Garbo. A atriz também teve sua imagem associada à nova condição feminina: em Mulher de Brio (1928), é moderna e fala de igual para igual com os homens, fumando ostensivamente. 

Marlene Dietrich, o masculino incorporado 
Na década de 1930, ainda era tabu uma mulher usar roupas e acessórios masculinos. Rompendo essa lógica, o cinema nos apresenta Marocco (1930), com Marlene Dietrich. Com adereços e poses masculinas, ela instaurou uma nova ordem: propôs a aceitação de calças compridas, gravatas, chapeus e bengalas, sem deixar de lado uma beleza misteriosa. Incrível! As mulheres a quem ela dava vida nas telas eram inteligentes e independentes, assim como ela era na vida real. E hoje em dia? A gente não vê isso pelas ruas?


Os terninhos, nossos fiéis companheiros!

Rita Hayworth, estonteante e fatal
Em Gilda (1946), Hayworth apareceu como um símbolo definitivo da mulher fatal. O vestido usado na cena em que canta “Put the blame on mame”, um modelo tomara-que-caia com luvas longas, é referência de sensualidade até hoje! 



Imagina só!
Para se ter ideia do poder de influência do cinema, vale lembrar a história de Veronica Lake. A atriz, que dentre outras produções fez parte de Casei com uma feiticeira (1942), usava longas e douradas madeixas, um símbolo de sua personalidade. Por causa disso, autoridades tiveram que pedir que ela cortasse o cabelo: centenas de operárias foram vítimas de escalpo ao tentar imitar o visual de Lake. Os cabelos se prendiam nas máquinas e os acidentes eram inevitáveis.
[continua!]

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